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​A Linha ao linho alinha

​

Sinto o silêncio costurando uma saudade
E me convenço cada vez um tanto mais
Que estando perto o sentimento que me traz
É ter o sorriso da real felicidade
Sinto no cheiro, doces beijos liberdade,
Quando presente e ao lado o amor transpira
Feito um regalo que transborda e se conspira
Esse desejo desejoso de criança
Sinto a saudade pelo peito quando avança
Na aliança da inocência que me inspira

​

Transcrevo os sonhos dessas noites, faço versos
Pelas histórias que nem sempre são de risos
Mas nesse mote do amor, sem improvisos,
Vou completando os caminhos mais diversos
Em narrativas sem roteiros, os progressos,
Seguem a cadencia de fazer brilho no olhar
Vou discorrendo, e como é bom acordar
Do lado certo do enredo dessa história
Traçando linhas, construindo a trajetória
Vou redigindo em teu corpo o tatear

​

Vou costurando um bordado em cada espera
Quero a saudade cada dia mais um pouco
Quero o juízo escondido em todo louco
Que sempre acerta a chegada da quimera
E nesses cortes que se formam quem me dera
Que a presença dessa luz que me encaminha
Seja constante no tear da mãe Rainha
E se o acaso de algum ponto da costura
Ferir o dedo noutro medo que perdura
São as pelejas do querer que o linho alinha.

​

São as verdades que se juntam pra entender
São os anseios de aprender a construir
São feridas que curadas fazem rir
São incertezas querendo aprender
E o amor que se forma, faz crescer
E presente no diálogo, desentulha
E na manta formada a dor embrulha
E no sonho vivido a gente tece
Esse desejo encantado que aquece
Em cada ponto onde a linha, o linho, agulha.

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​Vou costurando um bordado em cada espera
Quero a saudade cada dia mais um pouco
Quero o juízo escondido em todo louco
Que sempre acerta a chegada da quimera
E nesses cortes que se formam quem me dera
Que a presença dessa luz que me encaminha
Seja constante no tear da mãe Rainha
E se o acaso de algum ponto da costura
Ferir o dedo noutro medo que perdura
São as pelejas do querer que o linho alinha.

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São as verdades que se juntam pra entender
São os anseios de aprender a construir
São feridas que curadas fazem rir
São incertezas querendo aprender
E o amor que se forma, faz crescer
E presente no diálogo, desentulha
E na manta formada a dor embrulha
E no sonho vivido a gente tece
Esse desejo encantado que aquece
Em cada ponto onde a linha, o linho, agulha.

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